Dead Woman Walking

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Local: São Paulo, São Paulo, Brazil

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terça-feira, fevereiro 21, 2006

Densidade Volátil

Fiquei com vontade de escrever para você. Sem respostas. Apenas um escrito. Um simples desabafo sobre nada. Pensei em muitas coisas. Senti muitas coisas. Acho que vou explodir.
Quanto à sua pergunta, sim, estou mesmo. Não somente pelos meus livros, pelos meus CDs. Estou, confesso-lhe, mais uma vez, estou e isso não é nada bom. É pavoroso, aterrador! Não queria, não agora, não nessa vida. Mas encontro-me sem escolhas. Ou aceito, ou uma artéria estoura. Prefiro vê-la jorrando sangue junto aos segundos de minha pulsação a passar por esse momento ridiculamente inoportuno que, talvez, dure até minha morte, talvez acabe no minuto seguinte.
Termino com meu clássico "bom, é isso".
Leia com avidez. Em seguida, destrua seu HD. Será melhor assim. Será melhor para mim, para você, para a humanidade que continua psicologicamente intacta (quem?). Mas isso acontecerá com todos eles. E a destruição em massa de HDs sairá em todos os jornais.

Beijos,

Designação vaga de pessoa incerta ou de alguém que se não quer nomear, vulgo, fulana.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Insensatez

Pensamentos ofuscados pelos estímulos provindos das diferentes ondas luminosas que avançam de encontro aos-que avançam ao encontro dos-meus globos oculares.
Frágil, débil, mundano. Apenas um apto a sentenciar seria primoroso.
Impossível, as luzes continuam a luzir, extravagantes, continuam a extinguir-me.
Que o vazio permaneça.
Que perca o vigor.
Que vomite os intestinos até o regresso dos vocábulos.
Não executo poesias. Não mais. Mais nada. Mas... nada.